O Manifesto Ágil já fez seu décimo aniversário e eu ainda me lembro da sensação que tive quando o li pela primeira vez. Aconteceu há um pouco mais de três anos, há sete da criação do manifesto. Ler tais palavras fizeram tanto sentido no contexto que me encontrava. Nesta época, todos estavam se questionando o que poderia ser feito para desenvolver melhor software e como deixar os clientes satisfeitos.
Percebemos que seguir o processo fielmente ou elaborar uma vasta documentação não garantia que o sotware construído solucionasse correamente o problema do cliente.
Evitar a mudança a qualquer custo e pensar nela como sinônimo de fracasso, ora do cliente, que nunca sabia o que queria, ora do analista de requisitos, que deveria ter utilizado uma bola de cristal e advinhado todos os requisitos antecipadamente, aumentava a frustração de todos e no final do projeto havíamos construído um produto que não atendia a necessidade atual do cliente.
Como antídoto para as falhas dos nossos projetos, o manifesto nos fez virar os olhos para os indivíduos e colaboração entre eles. Fez perceber, dentre outras coisas, que qualidade deveria ser a restrição inegociável e que o escopo poderia sim ser modificado no decorrer do projeto.
Para quem ainda sente dificuldades ao megulhar no mundo ágil aconselho ler o manifesto e sorver suas sábias palavras! Para aqueles que não sabem qual metologia, framework ou técnia utilizar, indico a internalização de Small Acts Manifesto
que, na minha opinião, conseguiu sintetizar ações que podem ajudar a
modificar nosso mundo para que ele se torne mais colaborativo e conectado.
Mais importante do que aprender a fazer ágil é ser ágil. Para ser ágil é necessário mudar de paradigma e criar visão holística para analisar os problemas. A caminhada é longa, e se toda grande jornada começa com um primeiro passo, que tal
iniciar com pequenas ações?
Sem falar em uma nova motivação que surge para trabalhar!
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